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Octávio Dassoler e Adélia Casagrande 

Octávio Da Soler, nasceu no dia 03 de outubro de 1929, em São Simão, filho de José Da Soler e de Genoveva Daló.

Passou a infância na casa dos pais. Estudou só até o segundo ano do primário.  Desde pequeno esteve ligado à Igreja católica. Na juventude fez parte da Liga Católica.

Assim que atingiu a maioridade foi trabalhar na mina, em São Simão. Depois de algum tempo, deixou o trabalho na mina e foi trabalhar em um armazém da mina, que atendia, principalmente, os mineiros empregados. O armazém era do tipo “secos e molhados”. Além do armazém, tinha também o açougue, onde eram carneados os gados para a venda. Quando era dia de carnear algum gado, Octávio junto com a filha Marlene saiam de casa as 2 horas da madrugada, para que as 7 horas pudessem estar com a carne pronta para a venda no armazém.

A partir de 1965, com a diminuição da exploração do carvão em São Simão, na Mina da Poeira, decidiram fechar o armazém e o Octávio voltou a trabalhar na mina, não mais na Mina da Poeira, mas Mina 1. Trabalhou na puxada e depois de manobreiro. Ficou na mina até se aposentar. Depois de aposentado, continuou a trabalhar com a lavoura no plantio de mandioca e milho. O que não era aproveitado na propriedade, era comercializado na região.

Octávio sempre teve uma grande ligação com a igreja católica. Já na juventude participava da Liga Católica da matriz São José. Junto com a dona Carmela Casagrande e Nair Henrique, sempre cuidou da capela de São Simão. Foi catequista de várias turmas de primeira eucaristia.

Octávio foi o 1ª capelão do Bairro e exerceu esta atividade até a sua morte. Como capelão comandava as celebrações litúrgicas da capela, como a reza do terço aos domingos, quando não tinha missa (coisa rara), da celebração da semana santa, acompanhava a visita dos frades capuchinhos, fazia as encomendações dos enterros, a visita dos enfermos. Passava várias noites na casa dos enfermos, dando suporte para a família, conduzindo as rezas para o pronto estabelecimento dos doentes. Quando algum doente estava à beira da morte, era colocada a vela na sua mão e feita a sua recomendação. Neste momento era rezado o terço da misericórdia, sempre sob o comando do Octávio. Sempre foi o responsável por tudo quando morria alguém no Bairro, era o primeiro a chegar e o ultimo a sair.

omo capelão acompanhou todas as atividades da Igreja do Bairro.  Entre estas atividades organizou um coral, que era ensaiado pelo maestro Arlindo Junkes e pelo padre João Beckauser. O ensaio do coral era realizado na matriz São José, no centro de Criciúma. O transporte dos participantes era feito no caminhão caçamba de Octávio Fontana. Em 1964, o coral participou da solenidade de inauguração da capela de alvenaria do Bairro, em substituição a primeira capela, ainda feita de madeira.

Juntamente com Emílio Casagrande (irmão de sua esposa),  Avelino Da Soler (seu irmão), Neco Brocca (amigo) e Antoninho Casagrande (amigo), com o apoio da comunidade, construíram um barraco de madeira para realizar as festas da Igreja. Neste barraco funcionava um bar, conhecido como “botico”, onde o pessoal da comunidade se encontrava para conversar, beber e jogar truco.

Ainda como capelão – hoje esta função na Igreja é desempenhada pelos ministros – conseguiu com Hilário Fontana e Ângelo Martinello, o terreno para a construção do cemitério do Bairro. Foi o churrasqueiro de todas as festas e casamentos no bairro, inclusive fazendo os espetos de bambu, que era utilizado na época.  Esta função, depois foi passada para os seus filhos Lourival e José Valério, além do seu genro Arlindo Martinello.

Como antigamente as famílias matava muitas as criações para comer porque era assim que tinham carne em casa, o Octávio era muito requisitado para carnear os animais, principalmente, boi e porco.

Faleceu em 31 de março de 1996, com 67 anos de idade. Esta sepultado no cemitério de São Simão.

Casou com Adélia Casagrande, em 1948. Filha de Caetano Casagrande e de Ângela Da Rolt.

Quando era solteira Adélia, trabalhou como escolhedeira de carvão na mina do pai. Depois que casou com Octávio passou a cuidar da família, do lar e auxiliava na lavoura. Era uma excelente crocheteira. Fazia toalhas e colchas  de crochê.

Faleceu com 64 anos, em 29 de setembro de 1993.

Descendência de Octávio Dassoler e Adélia Casagrande 

  1. Marlene, casou com Arlindo Martinello. Filhos: Aguinaldo, Adriano e Andréia
  2. Marliza, solteira
  3. Lourival, casou com Albertina Possamai. Filhos: Cristiano e Aleksandro
  4. Marlete, casou com Luiz Volnei Zanatta. Filhos: Ana Paula, Kátia e Luiz Octavio
  5. Maria de Lourdes, casou com Alcinei Felipe.
  6. José Valério, casou com Nadir de Costa. Filhos: Pauline e Patrícia
  7. Marcia, casou com Everaldo de Souza. Filhos: Michele, Mateus e Ketlin

(Informações fornecidas por Marlene Dassoler Martinello)

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