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Manoel Broca e Dileta Maria Casagrande Broca 

Manoel Broca nasceu em Azambuja, Pedras Grandes, no dia 27 de fevereiro de 1920. Filho de José Luiz Broca e de Josina Florisbela Isidoro Broca.

Viveu sua infância até a juventude, em Azambuja, na casa dos pais. Manoel era uma criança que gostava muito de brincar e de fazer arte, como muitas crianças da sua época.

Certo dia, depois de ter feito uma arte, seu pai quis pegá-lo e Manoel para não apanhar, se escondeu no paiol, no meio da farinha de mandioca. Ficou um bom tempo, quase o dia inteiro, escondido no meio da farinha, mas quando saiu seu pai não tinha esquecido a arte feita e deu-lhe uma surra.

Outra traquinagem do Manoel e de seu sobrinho foi com o seu próprio pai. Estando o seu pai dormindo sentado numa cadeira, Manoel pegou um fósforo e colocou na testa do pai e na mão amarrou um chinelo. José dormia tão profundamente, que não acordou. Ao acender o palito de fósforo e quando o fogo atingiu a sua pele, instintivamente, José levou a mão para matar o que pensava ser um mosquito, mas que fez foi se dar uma tamancada na própria testa.

Na juventude, veio para São Simão, onde já morava a sua irmã Rosa, casada com Emilio Casagrande, para trabalhar na mina, localizada nos fundos do terreno da família Casagrande.

No trabalho, conheceu a Dileta Maria Casagrande, que trabalhava na escolha, junto com outras escolhedeiras.

Desde pequeno Manoel sofria com bronquite crônica e, por este motivo, não pode continuar seu trabalho na mina. Por causa da doença, conseguiu se aposentar por invalidez.

Depois que Manoel casou com a Dileta, José, seu pai, também veio morar em São Simão. José era um carpinteiro muito requisitado na construção de engenhos, serrarias e atafonas, movidas a água. Manoel, depois de aposentado, tornou-se ajudante do pai, por um bom tempo. Como o seu pai ia trabalhar longe de São Simão, principalmente, na região de Jacinto Machado e Praia Grande, Manoel, como já tinha constituído uma família, deixou o trabalho com os eu pai e passou a trabalhar na lavoura em propriedades de terceiros, no sistema de terça, ou seja, uma parte da produção para o proprietário e duas partes para o Manoel. O resultado da produção era todo para o consumo da família. Exerceu esta atividade até que os filhos começaram a trabalhar e a ajudar na manutenção da casa.

Mesmo depois de casado, Manoel manteve o seu lado espirituoso. Gostava de estar sempre mexendo com as pessoas. Conta-se que, quando ia para Siderópolis, visitar a sua irmã, Lídia e seu cunhado, João, sempre procurava aprontar alguma das suas. Numa ocasião, Manoel e seu sobrinho atravessaram uma corda na cabeceira de uma ponte pequena de madeira e cada um ficou escondido numa das extremidades. Quando passou o primeiro ciclista, esticaram a corda, derrubando o ciclista dentro do riacho.

Manoel participou muito da vida da comunidade. Nas missas na capela era ele quem passava as bandejas para recolher as ofertas. Nas festas, era o leiloeiro dos prêmios. Os prêmios era os mais variados, desde um bolo até um porco ou carneiro. Participou muito como fabricante da capela de São Simão. Fabricante era o responsável para tocar o botico. O trabalho era feito em dupla e uma dupla era formada por ele e por seu irmão Arlindo.

Manoel casou com Dileta Maria Casagrande. No dia do casamento, Dileta contava para os filhos, que foi muita chuva, tendo que tirar o barro de dentro de casa com a enxada.

Filha de Caetano Casagrande e de Ângela Da Rolt Casagrande, nasceu em Criciúma, no dia 30 de agosto de 1927. Dileta era dona de casa, cuidava da família, mas ajudava muito o marido na lavoura. Mesmo assim, dedicava-se a costura. Costurava, geralmente, à noite, depois de ter feito a janta para os filhos. O trabalho era feito à luz de lamparina. Costurava qualquer tipo de roupa, tanto masculina como feminina. Sempre que ia na praça, olhava os modelos nas vitrines e, em casa, fazia na sua máquina de costura.

Depois de casados, Manoel e Dileta, moraram numa casa do seu cunhado Emílio. Pouco antes de 1960, veio morar na com os pais, para poder dar assistência à sua mãe, que estava doente. Depois que os pais faleceram, continuou a morar na residência até o final.

Manoel faleceu em 1985, com 65 anos de idade, vítima de trombose no intestino e Dileta, faleceu em 2001, com 72 anos de idade.

DESCENDÊNCIA DE MANEOL BROCA E DILETA MARIA CASAGRANDE BROCA

  1. José, falecido com um ano de idade, com febre picado por mosquito.
  2. Augusto Manoel, casado com Terezinha Francisconi. Filhos: Luiz Augusto, Fernando e Lucas
  3. Maria Inês, solteira
  4. Maria Helena, casada com Ademar Dal Pont. Filho: Cleiton
  5. José Manoel, casado com Cláudia Maria Westphal. Filhos: Henrique e Tamires
  6. Liomar Manoel, casado com Alair Cardoso. Filhos: Wagner e Leandro
  7. Maria Zélia, casada com Adilson Yung.
  8. Conceição, casada com Valmor Gobbo. Filhos: Douglas e Aline

(Informações e foto fornecidas pelos filhos Maria Inês e José Manoel Broca)

Pais de Manoel Broca: Josina Florisbela Isidoro de Bittencourt e José Luiz Broca

Augusto Manoel e Maria Inês

Jose Manoel e Maria Helena

Liomar Manoel, Maria Zélia e Conceição

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