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Escola M.E.F Pe. José Francisco Bertero 

Embora a localidade de São Simão, estivesse sido colonizada a partir de 1885, a escola só foi criada em 1933. Até esta época eram poucas as crianças que frequentavam a escola e as que frequentavam, estudavam em Criciúma. Os primeiros alunos estavam em um colégio de freiras italianas, onde aprendiam a traduzir a língua italiana.

A escola municipal de São Simão foi criada em 1933, pelo prefeito Cincinato Naspolini. Funcionava numa casinha de madeira de 6 x 6 m², cedida por Pascoal Casagrande, localizada próxima da residência de Thomaz Henrique.

Sabe-se que os primeiros professores eram pagos pela comunidade. Alguns deles foram: Pedro Martinello, Edésio  Faraco e Maria Soares. A primeira professora nomeada pela prefeitura municipal foi Amabile  Pavam até 1942, depois Carmela Benedet  Casagrande, pelo prefeito Elias Angeloni.

Em 1943, a escola foi desdobrada e tinha como auxiliar Aidê Naspolini, mais tarde  Laudelina  Denoni, Maria Marcos e Luci Rosa Nunes. Com o desdobramento passou a funcionar numa casinha de madeira, cedida por Antônio Denoni.

Em 1948 pelo Decreto nº 82 de 08/04/48, foi criada a  Escola Mista São Simão.

Em 1949, houve um rápido crescimento da população, devido as minas de carvão, aumentando assim o número de matrículas. Como a Escola Municipal não comportava todos os alunos, foi feito uma campanha que resultou na criação da Escola Estadual de São Simão, no Governo  do Prefeito Addo Caldas Faraco e do Inspetor Escolar Nicolau Destri Napoleão.

A Escola Estadual era regida pela professora Carmela Benedet Casagrande  e a Municipal pelas professoras: Maria Marcos e Luci Rosa Nunes.

Em 1951, sob o decreto nº 104 de 18/05/51 pelo Prefeito Paulo Preis, devido ao precário estado   de conservação da Escola Mista de são Simão, foi construído um prédio de alvenaria com uma sala medindo 48m², um galpão medindo 30m². O terreno foi doado por Celeste Zilli. O prédio foi construído com a ajuda de todos os moradores locais. A obra esteve a cargo de Antônio Casagrande  e  José Daros.  Foram nomeadas as professoras: Conceição da Silva, Alexandrina da Silva, Onélia  Vefago e Beatriz Philomena De Noni Fontana.

Em 1957, a Escola Estadual de São Simão, para atender a um grande número de alunos de outras localidades, foi transferida para a comunidade de Mina Brasil, próxima do centro da cidade de Criciúma. Esta Escola, em 1962, passou a ser denominada Escola Reunida  Santos  Dumont. Alguns anos depois ficou sob a direção da professora Zuleide Casagrande, filha de Carmela Casagrande.  A escola Municipal de São Simão permaneceu no local, no Bairro, sob a administração da professora  Alcionê Serafim Marcos, mais tarde de Luci Rosa  Nunes  e de Beatriz Fhilomena De Noni Fontana.

Em 1958, sob  o Decreto nº 192 de 01/08/58, foi criada a Escola Mista São Simão  II.

Seis anos depois, em 1964, criou-se a Escola Mista São Simão  III. No mesmo  ano sob o decreto nº 266 de 20/07/64, foram transferidas as Escola I, II e III para a Escola Reunidas “Padre José Francisco  Bertero”. Este nome é em homenagem ao 4º padre da Paroquia São José de Criciúma. Homenagem feita  pelo Prefeito Professor Arlindo Junkes.  A escola era administrada pela professora Maria Salete Denoni.

Em 1973, a Diretora Maria Salete Denoni, por motivo de doença teve que se afastar do trabalho, ficando a Direção a cargo da professora ________________________. Ainda em 1973, devido ao aumento do nº de matriculas e como o espaço físico da Escola não comportava todos os alunos, foi ocupada uma sala  de propriedade da igreja, que servia para reuniões do Clube  de Jovens da Comunidade.

Em 1974, junto com a comunidade foi planejada uma festa  junina na Escola, cuja renda seria para pintura da Escola, que estava  em péssimo estado. A festa foi realizada em 30/06/74 e, logo em seguida,  foi pintada e feita a compra de cortinas.

Em 1978, depois de uma luta de vários anos, finalmente, o grande sonho da Diretora Ivanir  da Silva de ampliação e reforma da Escola iria  se concretizar. Com os tijolos  doados por Zeferino Casagrande  e  Patrício  Manoel  A. Luiz  e  as telhas por Abramo de Villa, a Prefeitura Municipal construiu uma área  de  20 m², sendo que 8 m²  funcionaria como sala de deposito  e  o  restante   foi  destinado  a construção de três sanitários: um masculino , um feminino  e um para os professores. A construção  ficou a cargo  da Diretoria da A.P.P., sob a chefia de Nereu Geraldino. Antes do término da construção, Nereu Geraldino veio a falecer devido a um ataque cardíaco. Com o apoio dos demais membros da Diretoria a obra teve continuidade, com a contratação de Jair da Silva para terminar a construção. Também neste ano a Escola ganhou um  poço novo  com todos os encanamentos. O poço estava localizado nas terras de Otávio Fontana e foi construído por José Ribeiro Nunes e Otávio Zeferino.

Em 1979, de acordo com o ofício enviado para Secretária de Educação,  Maria Marlene Milaneze Just, para que a mesma providenciasse a pintura da Escola, que se encontrava  novamente em péssimo estado. O pedido foi aceito e a Prefeitura Municipal de Criciúma, na gestão do Prefeito Altair Guidi, pintou a Escola, dando um aspecto alegre  à escola e também para a comunidade.

Nesta ano, em junho, também foi realizada a já tradicional festa junina. O lucro foi para adquirir uma aparelhagem de som e alguns livros para a escola.

A Escola Reunida “Padre José Francisco Bertero”, conta hoje com um bom espaço físico, atendendo alunos do ensino fundamental I (1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª série).

Hall de entrada da EMEF Pe. José Francisco Bertero

Hall de entrada da EMEF Pe. José Francisco Bertero

(Informação prestada pela Sandra Regina Denoni)

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